Apos vários meses sem postar nada, vou tentar escrever algumas cronicas que aconteceu comigo. Vou começar com um assalto que tive ao sair para pedalar, isso aconteceu em novembro de 2018.
Foi na madrugada sofri um assalto, que até agora, ao piscar o olho, lembro de tudo como ocorreu. É tão assustador e rápido.
As 5:05, estava muito escuro, abri o portão que dá acesso a rua, escutei um barulho de bicicleta se aproximando, achei que era a Cris, a moça que ia pedalar comigo, aos poucos foi apontando e era o bandido. Fiquei observando ele passar, olhando de um lado para o outro, como se procurando algo. E realmente, estava procurando uma vítima para roubar, fui sua presa.
No momento, achei que era um trabalhador e nem dei atenção.Vacilei e fui mexer no celular, o que fez com chamasse a atenção dele. Liguei o GPS para pegar a estrada. Quando me virei para trancar o portão e dar meia volta para a rua, o elemento já estava ali, me encarando, com a mão no bolso. Na hora fiquei sem reação, e já me imaginei morta, esfaqueada ou com tiro. Paralisei. Ele foi se aproximando, se aproximando, cheguei a puxar assunto para tentar manter a calma na hora:
_ E aí rapaz está procurando algo? dando uns rolés?
Ele me encarando e se aproximando....
_ Calma, esta tudo bem, só diz o que quer e segue seu caminho!
Ele com uma voz jovem, falando compassadamente:
_ Passa a bicicleta e o celular, se não você morre!
Nesse instante, não consegui nem respirar direito. de tamanho nervoso, imaginando que ele ia fazer algo comigo. Então, levantei as mãos, e falei:
_ Leva o que quer, mas não faz nada comigo, nem estou te vendo fica sossegado!
Ele continuava com a mão no bolso, não sei se tinha uma faca, ou arma, não paguei para ver. Gritar, nem conseguia, correr, a perna não saia do lugar. E só fui vendo ele levando o que tanto amo, minha bike e meu celular, até virar a próxima rua. Fiquei uns 3 minutos paralisada. depois, pedi ajuda para uma moça que estava passando na rua, mas ela nem deu muita atenção. E há 500 metros vi a Cris, logo gritei ela e falei desesperada oque havia acontecido.
Entramos em casa, guardamos a bike dela, e peguei a chave do carro, corremos para a delegacia, fazer a ocorrência. Meu esposo estava dormindo, nem em sonho ele imaginava o que estava acontecendo tão perto dele.
Uns 40 minutos depois, voltei para casa, tirei a roupa do pedal e fui para cama, como se nada tivesse acontecido. Ao acordar, Jona, perguntou para mim, como foi o pedal, fiquei quieta, desviei o assunto. Quando saímos para trabalhar, ele olhou o carro, que estava estacionado tudo torto, logo desconfiou, questionando onde eu tinha ido. Ali já fiquei nervosa, mas fui resistente, e ele insistente. ate que contei . Ele ficou muito "puto da cara", pois não tinha pedido ajuda e ele.
Me levou para o trabalho e ele foi na policia, embora já havia feito este procedimento, porém não mostrei foto da bike, até pq meu celular também tinha sido roubado. mostrou fotos de todos os ângulos. isso as 9 horas.
A meia noite, a policia liga no celular dele para comparecermos no destacamento, pois haviam prendido um elemento com uma bike e celular parecido com a descrição que havia passado a policia. Tive muita sorte, resgatei os dois. meu celular estava cheio de self do vagabundo. Ele ficou 40 dias preso. Tivemos audiência. Uma semana depois, ele foi atras de mim, pedir dinheiro para ir embora, sem ameaças. Não dei. ele foi muito atrevido.
Espero que com tudo isso, ele aprendeu, parecia um garoto de família, bem vestido, com tatuagens caras e gatinho ainda. no fim, me deu uma certa dó de um rapaz daquele ter entrado nesse mundo imundo.
Há, com toda essa turbulência, eu estava gravida e nem sabia.